Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, a presidente da Urbs, Yára Eisenbach, disse que, se a companhia passar a aceitar os vales-transporte de metal falsificados, haverá um colapso no sistema de transporte coletivo da capital.
Na tarde de quinta-feira, a Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Paraná, ajuizou uma ação civil pública para que a Urbs aceite a troca de todos os antigos VTs de metal, independente dos avaliados como falsos.
Segundo Yára, a Urbs não tem condições de arcar com o prejuízo, que chega a aproximadamente R$ 20 milhões. Ela disse que, apesar de preservar os direitos do consumidor, a ação proposta pelo MP vai privilegiar as quadrilhas de falsificadores.
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Ela ainda cobrou do MP o mesmo tipo de ação em relações ao dinheiro. Segundo ela, o MP poderia exigir que os bancos aceitassem notas e moedas falsificadas como fossem verdadeiras.
Quando perguntada sobre uma possível "conivência" da companhia em relação aos VTs falsos, que existiriam há muito tempo, ela declarou que não aceita a palavra "conivência", por ser "muito séria e muito grave".
Para Yára, seria impossível os cobradores, em horários de pico, por exemplo, recusarem-se a receber as fichas falsas. Ela disse que isso causaria diversos tumultos em ônibus e terminais.
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