O vereador Jhony Stica (PT) defendeu, na sessão da Câmara Municipal de Curitiba desta segunda-feira (21), o fechamento do James Bar. Stica pediu que o estabelecimento seja proibido de funcionar até o final das investigações do caso onde um estudante de 18 anos teria sido agredido por funcionários do bar. Por conta da agressão, o jovem teve a perna amputada.
O pedido foi feito durante discussão de um projeto de lei que obriga as casas noturnas a instalarem câmeras de monitoramento. Em entrevista à rádio CBN Curitiba, o petista disse que espera que a casa seja responsabilizada pela suposta agressão praticada por um dos seguranças contratado pelo bar.
"Se uma construtora, por exemplo, tem seu funcionário um pedreiro e ele morre dentro do trabalho, a construtora é penalizada. Não é somente o pedreiro que teve um ato falho, ou algo parecido. Se uma empresa qualquer hoje tem um funcionário que comete alguma irregularidade perante o cliente, a empresa é penalizada. Por que que em um bar somente o segurança vai ser responsável pelo seus atos. E o bar, que orienta esse segurança, que tem uma equipe, com uma gerência de segurança, que contrata, que diz as regras, que diz como os clientes devem ser tratados num caso de divergência, como foi esse, por que o bar não responsabilizado?".
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Também à rádio CBN, o presidente da Associação dos Bares e Casas Noturnas do Paraná, Fábio Aguayo, rebateu as críticas do vereador. O presidente da Abrabar disse que a declaração do vereador foi exagerada.
"Acho lamentável. É a mesma coisa que diante dos escândalos que estamos vendo eu pedir o fechamento da Câmara Municipal. Acho que ele tá querendo brincar com a gente. Ele foi infeliz na proposta".
A defesa do James Bar não quis comentar o assunto.