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Operação policial

PM prende mais dois suspeitos de protestos violentos em Londrina; dois estão foragidos

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
21 fev 2025 às 17:43

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Divulgação/PMPR
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O Batalhão de Choque da Polícia Militar prendeu, no início da tarde desta sexta-feira (21), mais dois suspeitos de envolvimento nas manifestações da segunda-feira (17), em Londrina, em protesto contra a morte de dois jovens pela Polícia Militar no sábado (15). Na manhã desta sexta, outros três suspeitos já haviam sido presos em uma operação conjunta entre a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal. 


Os suspeitos foram identificados por câmeras de segurança de ônibus intermunicipais depredados entre o domingo (16) e a segunda-feira. Em vídeo, foram flagrados com armas brancas ou de fogo. Além da destruição dos veículos de passageiros, bagagens foram roubadas.

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De acordo com a Polícia Civil, os procurados já tinham mandado de prisão preventiva em aberto pelos crimes de organização criminosa, roubo agravado e dano agravado.

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A operação na manhã desta sexta-feira contou com  cem agentes de segurança, 35 viaturas e o helicóptero Falcão. Com um dos três detidos, foram encontradas substâncias ilícitas e ele vai responder, também, por tráfico.

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Após a detenção do trio, a Polícia Civil divulgou os retratos dos outros quatro procurados: um homem de 25 anos, que respondeu a quatro processos por roubo e um por furto; um homem de 27 anos, que responde a três processos por roubo, dois por roubo qualificado e corrupção de menores, além de inquéritos anteriores por homicídio, roubo agravado, associação criminosa e corrupção de menores; um homem de 33 anos, processado por roubo e associação criminosa; e um rapaz de 19 anos, que responde processos por roubo, furto, corrupção de menor e maus-tratos a animais; além de ser alvo de duas investigações policiais em andamento.


No começo da tarde, os dois últimos procurados foram presos no Jardim Gávea, também na zona norte.

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Contra-ataque


Lonrina vive sob operação policial desde a terça-feira, após atos em protestos pela morte de dois jovens, de 20 anos e de 16 anos, na noite de sábado, pela PM, no Jardim Santiago, zona oeste de Londrina. 

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A versão da corporação é que ambos estariam em um veículo utilizado em supostos furtos a residência e, ao serem abordados, teriam exibido armas e acabaram morrendo em confronto.


Porém, familiares e amigos contestam a versão oficial e dizem que ambos eram trabalhadores e não tinham antecedentes criminais. O mais velho havia inaugurado um lava rápido duas semanas antes e contratado o adolescente como ajudante. Eles teriam utilizado o veículo para ir a uma loja de conveniência para comprar bebidas quando foram mortos a tiros de fuzis.

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Vídeos registrados por moradores na noite do ocorrido e divulgados nas redes sociais mostram a população criticando os policiais por terem matado jovens que seriam honestos e trabalhadores. Houve reação da PM com balas de borracha e latas de gás.


No domingo (16), houve o primeiro ato contra os ônibus intermunicipais. Na segunda-feira, depois do velório e enterro dos jovens, familiares e amigos iniciaram protestos em várias regiões de Londrina, fechando vias e pedindo justiça pelos jovens.

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As manifestações, que começaram pacíficas no fim da tarde, tiveram uma escalada de violência, culminando com várias vias e dois ônibus – um municipal e outro intermunicipal – incendiados


Essas ações levaram a Secretaria de Segurança Pública a intervir, movendo equipes de policiais de outras localidades para Londrina, além de trazer reforços aéreos, como helicópteros com equipamentos de alta tecnologia desde a terça-feira (18). 


No mesmo dia, o secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, disse que o suposto confronto está sendo apurado pela PM, com envolvimento de oficiais de Maringá, para manter a lisura do processo. Entretanto, ele não confirmou se os policiais envolvidos foram afastados de suas funções.

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