O 30º BPM (Batalhão da Polícia Militar) passou a contar com uma equipe especializada no acompanhamento de mulheres e famílias que passaram por alguma situação que se enquadre na Lei Maria da Penha. Desde o dia 15 de janeiro, os soldados Rayra e Jean fazem o acompanhamento de vítimas de violência de gênero.
A viatura é a primeira especializada nesta abordagem na Polícia Militar em Londrina não atua diretamente no atendimento primário, ou seja, da ocorrência em si. Segundo o soldado Jean, ele e Rayra farão o acompanhamento posterior da vítima. “Ou seja, registrada ocorrência, vamos puxar os boletins que já foram feitos e fazer uma visita, que é a chamada segunda intervenção. E acompanhar, verificar se está havendo o descumprimento de medida protetiva, caso ela tenha solicitado, ver se o autor [das agressões] está indo até a casa, entrando em contato com ela”, explica.
Além disso, os policiais também vão acompanhar as necessidade da vítima, caso ela tenha alguma dificuldade. “Nem toda mulher consegue sair do ciclo de violência, porque depende do marido ou do ex-marido”, esclarece. O acompanhamento pode chegar a nove visitas. A PM checa se a mulher precisa de assistência social, de uma cesta básica, de serviços para poder se desvincular do relacionamento, principalmente nos casos em que a vítima é dependente do agressor. “Então, a Patrulha Maria da Penha indica o caminho através de contatos com os órgãos públicos para que consiga sair do ciclo de violência e ter sua independência psicológica, moral e profissional”, diz Jean.
O funcionamento da viatura da Lei Maria da Penmha será em horário comercial, de segunda a sexta-feira sempre a partir das 8h, mas com horários diferentes a cada dia da semana para encerrar. Como pertence ao 30º BPM, a abrangência de atuação será, inicialmente a região Norte e Oeste de Londrina, nas áreas após a Avenida Brasília. Entretanto, a intenção é ampliar o atendimento para as outras cidades da região de responsabilidade do batalhão.
A Guarda Municipal também tem convênio para o atendimento a mulheres vítimas de agressão, incluindo o fornecimento de um botão do pânico.
Crime ocorreu em SP