O número de menores até 17 anos de idade que foram mortos por armas de fogo em Londrina aumentou de um óbito em 1996 para 12 em 2001, conforme informações do Núcleo de Informação de Mortalidade (NIM) ligado à Secretaria Municipal de Saúde e do Instituto Médico Legal (IML). Em 2001, entre adolescentes com idades de 18 a 21 anos, o índice pulou para 24 assassinatos a tiros. Para a promotora da Vara da Infância e Juventude, Edina Maria Silva de Paula, os números levam a um estado de alerta: a existência de grupos de extermínio ligados ao tráfico de drogas e armas de clandestinas.
Grande parte dos adolescentes mortos, segundo a promotora, passou pelo Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator (Ciaadi) ou cumpriu pena por algum tipo de infração em educandário corretivo. A maioria das vítimas, informou Edina Maria, era usuária de drogas e estaria comprometida com traficantes. Ao saírem do educandário, complementou, os adolescentes pagam com a vida possíveis dívidas que teriam com as gangues.
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