O delegado da Delegacia de Homicídios encarregado das investigações sobre a morte do estudante Anderson Oliveira, Sebastião dos Ramos Santos Neto, falou agora à pouco à rádio CBN que existem indícios de que os depoimentos dos adolescentes que acusam policiais de execução sejam verdadeiros.
Anderson foi morto no último sábado após ser flagrado pichando muros no Parolim, em Curitiba. Um amigo que estava com ele, o adolescente A.E.A, 16 anos, disse num primeiro depoimento que Anderson havia reagido com uma arma à abordagem dos policiais e por isso os PMs teriam disparado.
Já no depoimento de ontem o adolescente A.E.A disse que fora coagido com ameaças de morte para apresentar esta versão e que na verdade o estudante teria sido executado pelos policiais. Sua história foi confirmada por outros três amigos de Anderson, que presenciaram a morte do colega à distância.
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Com os rapazes teriam sido encontrados um revólver Rossi calibre 38 e uma pistola 380. A família e amigos do estudante afirmam que Anderson trabalhava como gráfico e nunca teve armas. Os parentes pediram um exame de criminalística para saber se o jovem tinha marcas de pólvora na mão. O resultado do exame, no entanto, ainda não foi divulgado.
Os dois policiais envolvidos no inquérito foram afastados do policiamento de rua.