O Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) poderá retomar as investigações de crimes de pedofilia que estavam prejudicadas pela falta de informações relacionadas a perfis em redes sociais e caixas postais (e-mails).
Depois de 18 dias de uma decisão da Justiça Federal em Curitiba que obrigava as empresas Facebook, Google e Yahoo a fornecerem dados armazenados nos perfis e caixas postais dos investigados, todos os documentos chegaram à Polícia Federal.
Os dados da Facebook, última empresa a enviar as informações, foram encaminhadas para a Embaixada Americana no Brasil, em Brasília, no dia 31 de agosto. Os documentos chegaram às mãos da Polícia Federal na última terça-feira (4). De posse dos dados solicitados, que deverão ser juntados ao inquérito em curso, o MPF poderá adotar as medidas necessárias para a a identificação dos suspeitos.
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O MPF atuou de forma a garantir rapidez no acesso às informações, uma vez que o atraso na investigação em curso representa risco à integridade física e psicológica de crianças e adolescentes.