Setenta e cinco pessoas foram presas em 10 dias em Londrina, durante a força-tarefa desencadeada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública no dia 30 de janeiro. Os dados foram apresentados pelo secretário da pasta, Wagner Mesquita, em coletiva realizada em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (17).
Entre os detidos estão suspeitos de homicídios, tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma de fogo. A média de roubos durante a operação diminuiu 43%, ainda segundo o gestor da pasta.
Desde o início da força-tarefa, apenas um crime contra a vida ocorreu na cidade: o latrocínio no dia 2 deste mês. Na ocasião, Marcos Antônio Raimundo, cliente duma padaria, foi morto por bandidos sem sequer ter reagido. O assalto ocorreu no Jardim Santa Alice, zona leste da cidade.
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O reforço de cerca de 100 policiais nas ruas foi providenciado logo após a onda de violência em Londrina. Entre a noite do dia 29 e a madrugada do dia 30 de janeiro, 11 pessoas foram assassinadas, dentre elas, um policial militar.
Chacina sem respostas
A Sesp ainda informou que nenhum suspeito de envolvimento na chacina foi preso até agora. Segundo ele, não há indícios de participação de facções criminosas nem de policiais militares nas execuções. A apuração destes casos está em fase avançada e sendo tratada, conforme ele, como prioridade. "Pela complexidade dos casos, precisamos reunir provas irrefutáveis para identificar as autorias dos responsáveis", disse.
(Com informações da repórter Adriana de Cunto, da Folha de Londrina em Curitiba).