Dioniclei Pelussi de Oliveira (23) confessou o assassinato do prefeito de Barbosa Ferraz, Mário César Lopes de Carvalho. O depoimento terminou na noite desta sexta-feira (24). Ao delegado loca, Juarez Dias, o criminoso se disse arrependido. "Ele disse que queria dar um susto no prefeito, mas o susto foi muito forte, né. Foram cinco tiros à queima roupa", comentou.
O assassinato de Mário César Lopes de Carvalho ocorreu na noite da última quarta-feira (22). A arma utilizada no homicídio, um revólver calibre 38, foi apreendida pela polícia, assim como um machado e o veículo utilizado pelo criminoso na fuga. "A arma estava em um pasto com cinco cápsulas deflagradas. Ele jogou uns 400m do local do crime", disse Juarez Dias.
Repercussão
Leia mais:
Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM
Homem ameaça companheira, é preso e debocha de policiais urinando no chão em delegacia em Arapongas
Adolescente é apreendido após ser acusado de roubar bolsa de idosa em Londrina
Passageira de moto morre em acidente com ônibus na BR-369, em Rolândia
"Assim que tivemos conhecimento do assassinato do prefeito, determinamos o máximo empenho da polícia para elucidar esse caso. Mais uma vez, a polícia trabalhou com rapidez e prendeu o criminoso que cometeu esse bárbaro crime", afirmou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
O delegado Reginaldo Caetano da Silva, de Engenheiro Beltrão, revelou que o advogado do assassino entrou em contato com a polícia e combinou o local onde ele se entregaria à polícia. "Fomos até o esconderijo em que ele estava, um barracão abandonado", disse o delegado.
Dioniclei confessou que assassinou o prefeito por ciúmes de sua namorada, que é funcionária da Prefeitura de Barbosa Ferraz. "Ele nos disse que havia um boato na cidade em que mora, São Pedro do Ivaí, de que sua namorada estava tendo um relacionamento amoroso com o prefeito. Tomado pelo ciúme, foi atrás dele para tirar satisfações", explicou.
O criminoso contou à polícia que atraiu o prefeito para o local do crime fingindo ser sua namorada. "Como tinha a senha do MSN da garota, ele se passou por ela para "conversar" com o prefeito e marcar um encontro para a noite do crime. Na conversa, ele também passou o número de seu celular como se fosse o dela para o prefeito ligar", disse outro delegado, Francisco Caricati (com Agência Estadual de Notícias)