Lavagem de dinheiro do tráfico
Um homem acabou preso no início da madrugada deste domingo (8) ao armar uma encenação com outras três pessoas para tentar assaltar pessoas em Maringá. O azar do suspeito foi ter escolhido para o golpe um delegado da Polícia Civil, que estava acompanhado do pai, um policial federal.
Segundo o boletim de ocorrência, o delegado da cidade de Colorado, Alysson Tinoco, e seu pai, Anderson Nunes Tinoco, passeavam pela Rua Joubert de Carvalho quando se depararam com uma suposta situação de tentativa de roubo: três pessoas tentariam assaltar um quarto homem. Na encenação, a suposta vítima corria e gritava denunciando o assalto, perseguido por outro homem de bicicleta – mais tarde, qualificado como Daniel Carvalho Machado -, que gritava: "perdeu, perdeu, larga no chão”.
A suposta vítima correu para o veículo em que estava o delegado e o pai dele, um Polo branco, e tentou entrar no carro, mas ele teve a entrada negada.
Neste momento, a suposta vítima, o rapaz de bicicleta e os outros dois anunciaram o assalto contra o delegado e seu pai, fazendo sinal para que parassem o carro. Diante disso, Alysson Tinoco deu voz de abordagem a Machado.
Ao ouvir o comando da autoridade policial, os quatro suspeitos fugiram para lados diferentes e Tinoco passou a perseguir Machado, que tentou fugir por três quadras até ser alcançado. Ele ainda abandonou a bicicleta e tentou fugir a pé, mas foi contido pelo delegado e seu pai.
Ainda de acordo com o BO, Machado resistiu à prisão e foi necessário uso de força moderada. Pessoas que estavam no local também ajudaram na prisão e a Polícia Militar, ao ser acionada, também foi ao local da ocorrência.
Testemunhas chegaram a informar que viram os outros suspeitos correndo, mas não indicaram possível localização. Como a tentativa de roubo foi praticada contra um delegado de polícia, Machado acabou preso em flagrante.
De acordo com o delegado Tinoco, o suspeito permaneceu em silencio durante seu interrogatório. A Justiça homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva, ou seja, o suspeito permanecerá preso até o julgamento da causa.