Um menino de 12 anos foi enforcado pelo meio-irmão, de 17, na cidade satélite de Santa Maria (DF). O crime teve a participação da irmã do garoto assassinado, de 13 anos, que mantinha relacionamento amoroso com o meio-irmão acusado do crime. Os três eram filhos do mesmo pai, o sargento da Marinha, Waldemar Júnior Paiva.
O corpo de L. foi encontrado em um descampado em frente ao conjunto de residências funcionais da Marinha onde os três irmãos viviam com o pai e a madrasta, identificada apenas como Lia.
Depois que o corpo foi encontrado, M. confessou o assassinato, com a cumplicidade de B., a meia-irmã. M. disse que matou L. porque sentia ciúmes do irmão. ''L. era o xodó do pai'', contou uma vizinha que foi à delegacia levar os documentos do menino assassinado. Waldemar deixou a delegacia amparado por parentes.
Leia mais:
Polícia Rodoviária Federal informa a liberação da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava
Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM
Homem ameaça companheira, é preso e debocha de policiais urinando no chão em delegacia em Arapongas
Adolescente é apreendido após ser acusado de roubar bolsa de idosa em Londrina
Na versão do acusado, ele e a meia-irmã tramaram simular o seqüestro de L. e da própria B. e exigir um resgate de R$ 45 mil. Segundo a polícia, M e B sabiam que o pai receberia uma remuneração extra, porque seria transferido de Brasília. Waldemar e a terceira mulher, Lia, madrasta dos três irmãos, disseram à polícia que sabiam do relacionamento entre M. e B. e que haviam proibido o namoro. Segundo Lia, os meios-irmãos prometeram cumprir a ordem.
Na tarde de segunda-feira, M. e B. chamaram o caçula para caçar passarinho no terreno em frente à casa. Por volta das 16 horas, M. enforcou L. e deixou o corpo no descampado. A polícia ainda não sabe se o assassinato já estava planejado ou se a idéia inicial era levar L., além de B., para o falso cativeiro, uma casa na cidade de Santo Antônio Descoberto (GO), a 50 quilômetros de Brasília.
O acusado do crime e a meia-irmã foram levados para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Os três cúmplices foram para o Departamento de Polícia Especializada (DPE). Segundo a delegada Suzana, M. cumprirá pena de no máximo três anos em uma instituição para menores infratores. Também será fixada uma pena para B