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Decisão

Justiça nega liberdade para líder de quadrilha que trazia droga do Mato Grosso do Sul para Londrina

Rafael Machado - Redação Bonde
04 mai 2017 às 14:11
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O juiz da 5ª Vara Criminal de Londrina, Paulo César Roldão, manteve nesta quarta-feira (3) a prisão preventiva de Aldo Ramirez Benitez, conhecido como "Genrô" ou "Gordo" e natural de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Ele foi preso em uma operação da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), batizada como "Parentins" e que foi iniciada em outubro de 2015. Durante os trabalhos, os policiais civis apreenderam 56 kg de cocaína, 16 kg de crack e 4 kg de maconha. No total, 17 pessoas foram presas sob a acusação de transportarem a droga do Mato Grosso do Sul para o interior do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Investigadores da 10ª Subdivisão Policial de Londrina também auxiliaram nas diligências. A defesa de Ramirez solicitou a revogação da prisão preventiva por "ele possuir bons antecedentes". A detenção, segundo os advogados, foi "motivada apenas pela operação policial" e que não houve espaço para "o contraditório". Eles alegaram que aconteceu "um pré-julgamento" e que o paraguaio "possui trabalho lícito, residência fixa e que nunca havia sido condenado por qualquer ilícito no Brasil ou no Paraguai".

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A defesa também divergiu das investigações realizadas pela Polícia Civil. "Os depoimentos presentes nos autos trazem dúvidas. Não há motivos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva, eis que sua liberdade não oferece perigo à sociedade, à instrução processual ou à aplicação da lei penal, inexistindo indícios de que continuará a delinquir". O juiz Paulo César Roldão, na sentença, disse que há "elementos suficientes" que responsabilizam Ramirez", e que a decisão "foi bem fundamentada".

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Nas interceptações telefônicas feitas pelos policiais da Denarc e autorizadas pela 5ª Vara Criminal, Ramirez teria se associado ao proprio sogro, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, e mais oito pessoas no esquema de tráfico de drogas. O paraguaio era o responsável por receber os entorpecentes na cidade de Ponta Porã (MS), ocultá-los no interior de automóveis apreendidos na operação e coordenar o envio para Londrina e outros municípios.


De acordo com as investigações, Ramirez também tinha autonomia para concluir negócios em nome do grupo. "Estamos diante de uma organização criminosa especializada e voltada à exploração do narcotráfico em larga escala. Por isso há fundadas razões para concluir que, em liberdade, o réu contiuará a explorar o comércio ilegal de entorpecentes".

A última etapa da "Parintins" foi concluída em março deste ano. A Denarc prendeu três pessoas em Londrina, uma em Foz do Iguaçu e três no Mato Grosso do Sul. Quinze mandados de busca e apreensão foram cumpridos e quatro veículos apreendidos. Cerca de 30 policiais participaram das detenções. No balanço final, a Polícia Civil identificou um esquema criminoso "altamente qualificado "com a participação de pelo menos 25 pessoas.


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