Morreu nesta quinta-feira em Curitiba o representante comercial Francisco Carlos Stroka, 53 anos, que havia sido agredido na madrugada de sexta-feira durante uma festa no condomínio onde mora. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Cajuru, onde ele estava internado desde sexta em coma profundo, Stroka teve uma parada cardíaca às 7h30 de ontem, em decorrência do grave quadro que apresentava.
Segundo o hospital, Stroka teve traumatismo craniano. O estado dele era considerado crítico desde sábado. Nas últimas horas de vida sua pressão arterial ficou instável, houve diminuição do recebimento de oxigênio no cérebro, provocando piora no quadro. Às 7h30 Stroka teve uma parada cardíaca irreversível. O hospital informou que o representante teve traumatismo craniano e afundamento da face. O Instituto Médico Legal (IML) realizou ontem exames periciais em Stroka. O laudo conclusivo fica pronto em alguns dias.
De acordo com o advogado da família de Stroka, Edgardo Maranhão, o representante comercial foi agredido pelos convidados de uma festa realizada na casa de Eric Jonin, funcionário da empresa Renault, de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Ele disse que muitos moradores do condomínio Tirol das Araucárias, no Uberaba, reclamaram do barulho da comemoração com a síndica, Regina, mulher de Stroka. O barulho continuou e Regina chamou a Polícia Militar. Maranhão disse que Stroka e Regina levaram os policiais até a casa de Jonin, onde houve bate-boca com os convidados e começou a agressão. Para a família, houve negligência da PM. Segundo o boletim da PM, a briga foi generalizada e Stroka caiu em função de um mal súbito. O enterro dele está marcado para às 10 horas de hoje, no Cemitério Municipal.
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A reportagem tentou contato com o advogado de Jonin mas não obteve retorno. O caso está sendo investigado em sigilo pelo delegado do 9º Distrito Policial, Roberto de Almeida. O pedido foi feito por Maranhão. ''Pedi o sigilo porque ainda não foram identificadas as pessoas da agressão e para não atrapalhar as investigações'', afirmou. A Renault informou que não tem relação com o caso mas que lamenta o ocorrido.
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