Polícia

Operação da Polícia Federal mira lojas de importados no centro de Londrina

09 ago 2022 às 10:20

Treze lojas do Camelódromo de Londrina foram alvo de operação da  Polícia Federal e da Receita Federal, na manhã desta terça-feira (09). Os agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão nesses estabelecimentos em uma ação que começou às 6 horas e terminou as 8h50, liberando o shopping popular a funcionar a partir das 9 horas. 


A Operação Modo Avião  teve objetivo é desmantelar uma organização criminosa instalada no Norte do Paraná voltada à prática do crime de lavagem de dinheiro e importação irregular de produtos eletrônicos.  O grupo teria movimentado mais de R$ 1,2 bilhão  nos últimos 18 meses, segundo nota enviada à imprensa pela assessoria da Receita e Polícia Federal. 


Segundo os órgãos, não se tratou de uma ação no camelódromo, que tem 360 lojas. Mas apenas nos 13 estabelecimentos suspeitos da prática do crime. 


   


Modo Avião


A Operação Modo Avião não se restringiu ao Camlódromo de Londrina. Cerca de 240 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal cumpriram  56 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva nos estados do Paraná, São Paulo e Ceará, além de dois mandados de prisão preventiva expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba.  Uma das ações é realizada no Camelódromo de Londrina, na região central. 


Durante as investigações foram apreendidas dezenas de carregamentos de produtos eletrônicos importados ilegalmente, com prejuízo estimado em 428 milhões de reais.


   


Além dos mandados de busca e apreensão, na ação desta terça-feira, estão sendo bloqueados mais de 428 milhões de reais em várias contas bancárias de pessoas e de empresas utilizadas no esquema de lavagem de dinheiro.


A operação recebeu o nome de “Modo Avião” em alusão aos aparelhos celulares importados ilegalmente e comercializados em grande escala pela OrCrim. O “Modo Avião” é um comando utilizado para interromper as atividades do celular, assim como as ações de hoje visam interromper as atividades da OrCrim.


Os investigados responderão pelos crimes de descaminho, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, cujas penas máximas somadas atingem 22 anos de reclusão.

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