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Caso Joaquim

Padrasto teve que usar colete à prova de balas em reconstituição

Agência Estado
22 nov 2013 às 20:14

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Foi realizada na tarde desta sexta-feira (22) a reconstituição do desaparecimento do menino Joaquim Ponte Marques. O padrasto Guilherme Longo participou de tudo e mostrou aos peritos todos os passos que diz ter dado na madrugada do dia 5, quando o garoto de 3 anos sumiu, misteriosamente, do quarto.

Toda a região próxima à residência do casal foi isolada pelas Polícias Militar (PM) e Civil e Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp), no interior de São Paulo. Eles dirigiram-se à casa onde o casal mora, no Jardim Independência, para dar início à reconstituição do crime. A mãe de Joaquim, Natália Ponte, não participou da simulação.

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"Não vejo a necessidade de colocá-la com ele na mesma cena", disse o delegado Paulo Henrique Martins de Castro. Natália foi levada da cadeia de Franca (SP), onde está presa, enquanto Longo foi retirado da cela no Jardim Independência, em Barretos (SP). Às 15h30, os peritos, Castro e o promotor Marcus Túlio Nicolino já estavam dentro da residência do casal. Eles usaram um boneco para simular o menino. Uma área de 800 metros perto da casa foi toda isolada e recebeu reforço da Cavalaria da PM. Mais de 50 policiais foram envolvidos na reconstituição do crime.

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Longo usou um colete à prova de balas durante a reconstituição. No momento em que entrou na casa com o delegado e os peritos, foi recebido por vários populares com xingamentos e gritos de justiça. Muita gente cercou os principais cruzamentos que dão acesso à residência do casal em Ribeirão. O caminho que Longo percorreu durante a reconstituição foi acompanhado por três cavalos da PM, posicionados na frente da casa. Em todos os depoimentos, ele confirmou que teria saído na madrugada do dia 5 e andado cerca 1,5 quilômetro em busca de droga.


Seguro

O delegado confirmou que a polícia vai apurar a mensagem de texto que Longo enviou a Natália no qual cita uma apólice de seguro. Porém, afirmou que isso altera a linha de investigação. Já a defesa do padrasto alega não poder falar nada a respeito porque, oficialmente, não teve acesso ainda a essa informação.


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