A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estende os seus tentáculos para a fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai por meio de pessoas que têm dívidas com o grupo.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, essas pessoas estão indo trabalhar como pistoleiros na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai para poder quitar as dívidas. Elas estariam circulando livremente pelo país vizinho. A Polícia Federal (PF) e as polícias do Mato Grosso do Sul e do próprio Paraguai têm feito sucessivas apreensões de drogas com a inscrição das iniciais da facção na fronteira.
Segundo o juiz federal Odilon de Oliveira, em entrevista ao jornal, o PCC já tem um líder no Paraguai, o traficante Nilton César Verón, atualmente em uma penitenciária de Assunção. Ele foi detido em janeiro de 2005 com 102 kg de cocaína em Pedro Juan Caballero e é considerado o líder do PCC em território paraguaio.
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Atuando na fronteira, eles são intermediários no envio de carregamentos de armas e de drogas para os mercados consumidores do Rio e de São Paulo e mantêm contatos com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que vão ao Paraguai para trocar a cocaína colombiana por armas.
Fonte: Terra