Uma arma de fogo e armadilhas usadas na captura de animais silvestres foram localizados por policiais do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb- FV), na terça-feira (25), na região de Antonina, no Litoral Parananense. Os objetos eram usados por caçadores e palmiteiros que praticavam delitos ambientais em Área de Preservação Permanente da Mata Atlântica.
A ação foi em decorrência da Operação Viva o Verão na Costa Leste, em que o efetivo de várias unidades diferentes da PMPR reforçam o policiamento ostensivo em todo o Paraná. As armadilha foram encontradas em patrulhamento feito a pé em trilhas feitas por suspeitos na região conhecida como Faisqueira.
Escondidos na mata, foram recolhidos pelos policiais a espingarda calibre 32 carregada, doze pitos de nylon e um de arame - equipamentos utilizados na captura de tatus -, três frascos de pólvora, dois de chumbo, setenta e cinco espoletas, instrumentos para recarga de cartuchos e um estilingue, além de treze munições calibre 32 intactas.
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"O tatu é um mamífero que possui uma espécie de carapaça, ou armadura, que cobre e protege seu corpo, nativo das matas do Paraná, este animal é vítima constante da caça predatória e destruição dos seus habitats", explica a Soldado da Força Verde, Paula Marinho.
Os materiais apreendidos foram levados à 7ª Delegacia Regional de Polícia em Antonina para os procedimentos necessários. "A Lei de Crimes Ambientais especifica que matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida, é crime e resulta em detenção de seis meses a um ano, e multa", diz ainda a Soldado.