Um filhote de lobo Guará de aproximadamente dois meses, natural da serra do Mar, foi capturado na manhã desta terça-feira (13), por policiais militares do Batalhão de Polícia Militar Ambiental em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O animal havia sido ferido por caçadores e estava com uma das patas quebrada.
A equipe policial foi acionada, na noite de segunda-feira (12), por um homem que relatou ter localizado, do outro lado da margem de um rio, um filhote de lobo. Ele disse aos policiais que estava cuidando do animal em sua residência desde o momento que o encontrou no município de Cerro Azul.
"Segundo o homem nos relatou, ele passava pela rodovia, sentido Curitiba, quando avistou na margem de um rio uma aglomeração de crianças. Ele se aproximou e observou um saco contendo um filhote de lobo e sua mãe, que já estava morta. Pessoas que estavam no local teriam afirmado que caçadores apedrejaram os animais e fugido em seguida", explica o tenente João Waldemar Serpa Burger, comandante do 1º Pelotão do BPMA, que coordenou a ação de resgate.
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"O homem pegou o filhote de lobo e o levou para sua residência, entrando em contato conosco em seguida. Porém, não pudemos ir buscar o animal pois o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) funciona no horário do expediente. Hoje cedo nos deslocamos até o endereço e capturamos o animal silvestre", conta o comandante do 1º Pelotão do BPMA.
Segundo o tenente Serpa, o homem foi orientado para que mantivesse o filhote enrolado em um pano dentro de uma caixa. "Assim que chegamos coletamos mais informações, verificamos que o animal estava com a pata quebrada e o conduzimos ao CETAS para que ele fosse examinado por um veterinário e encaminhado aos cuidados necessários", relata.
O tenente ainda explica que caso as pessoas encontrem animais silvestres em suas residências, ou avistem nas proximidades, que não tentem pegá-los, e sim, acionem o mais rápido possível o BPMA no 0800 643 0304. "Iremos fazer uma triagem inicial para que as instruções necessárias sejam dadas e sem seguida nos deslocamos para fazer a captura".
"É importante ressaltar que em muitos casos o animal silvestre aparece próximo ao seu habitat natural, e por isso ele vai embora em seguida não necessitando ser capturado", conclui Serpa.