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Polícia descobre venda de suposto abortivo pela web

Redação Bonde
23 fev 2010 às 00:08

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Tudo indicava para um esquema de venda de abortivos pela internet em Maringá, mas o que o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) descobriu foi a negociação de um medicamento tipo laxante que estava sendo comercializado como se fosse Cytotec, medicamento ilegalmente empregado como abortivo.

A ação que prendeu o desempregado Mauri Soares Júnior, 32 anos, foi na tarde desta segunda-feira (22). Ele foi detido sob acusação de oferecer, comercializar e receitar medicamentos abortivos através da internet. No entanto, de acordo com o jornal O Diário de Maringá, a prisão revelou que Júnior enganava os compradores.

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Em declaração ao O Diário, o delegado do Nurce, Fernando Hernandes Martins, explicou que as investigações tiveram inicio há dois meses, depois de a polícia encontrar anúncios de venda de Cytotec na internet. Após identificação do autor das postagens, os agentes passaram a monitorá-lo.

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Foi na manhã de hoje que o esquema foi desbaratado, após o investigado ter despachado uma encomenda em uma agência dos Correios da cidade. Com o material apreendido, a Justiça concedeu ordem de busca e apreensão na casa do suspeito. No entanto, ao revistar a casa a polícia encontrou cerca de 40 comprimidos de laxantes.

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Uma varredura feita em quatro computadores revelaram que ele comercializava os comprimidos como se fossem Cytotec para Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.


A reportagem do O Diário de Maringá detalhou que o comércio era feito por e-mail, com Júnior exigindo R$ 500 pelo kit, que consistia no envio de cinco comprimidos de Cytotec e uma receita, que orientava os consumidores a ingerir os laxantes junto com outros tipos de medicamentos. O comprador pagava 15% do valor no ato da encomenda e o restante ao retirar a encomenda nos Correios. (com O Diário de Maringá)

(Notícia atualizada as 21h30)


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