O Delegado da Delegacia de Homicídios, Rubens Recalcatti, informou, na manhã desta segunda-feira (27), que seguirá três linhas de investigação de um assassinato ocorrido no último sábado (25), no Largo da Ordem, no bairro São Francisco, em Curitiba. A vítima, o adolescente Luiz Gustavo Pavani, 16 anos, foi morta no início da madrugada com socos e uma facada no pescoço. A primeira linha seria uma suposta briga por ciúmes da namorada de um dos envolvidos, outra hipótese seria richa de grupos e a terceira um ataque de skinheads.
Dois suspeitos de cometerem o crime, Maick Leonardo Santos Yarchaxi, 19 anos, estudante de direito, e Maurício Cunha Moraes, 21, foram presos em flagrante cerca de duas horas após o homicídio. Maick é suspeito de ter dado um soco na vítima e Maurício de dar a facada no pescoço. Eles foram encontrados dentro de um veículo, próximo à casa da namorada de Maick, localizada no bairro Jardim Social.
De acordo com os depoimentos, Luiz conhecia a namorada de Maick e teria feito uma brincadeira com ela a respeito de um suposto vídeo em que ela aparecia seminua e que estava na internet. Maick, com ciúmes, agrediu Luiz, que conseguiu escapar até a rua Ermelino de Leão, onde foi surpreendido por Maurício que continuou a espancá-lo e esfaqueá-lo. Segundo as testemunhas, quando o Siate chegou no local, Luiz já estava morto.
Leia mais:
Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM
Homem ameaça companheira, é preso e debocha de policiais urinando no chão em delegacia em Arapongas
Adolescente é apreendido após ser acusado de roubar bolsa de idosa em Londrina
Passageira de moto morre em acidente com ônibus na BR-369, em Rolândia
Outras 11 pessoas já foram ouvidas e, nos depoimentos, os amigos de Luiz afirmaram que havia skinheads entre os suspeitos. O delegado também não descarta esta possibilidade. "Há uma informação de que havia um suspeito vestido e pintado como skinhead, supostamente chamado de Maurício", disse Recalcatti.
Os dois suspeitos foram autuados por homicídio e encaminhados ao Centro de Triagem II, em Piraquara, onde aguardam decisão da Justiça. Recalcatti explicou que mais pessoas serão ouvidas no decorrer desta semana e as investigações continuam para concluir o inquérito e punir os suspeitos.