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Polícia paranaense prende quadrilha de skinheads

Redação Bonde
26 out 2005 às 17:15

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O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prendeu nesta quarta-feira (26), em Curitiba, onze integrantes da quadrilha de skinheads, intitulada "Frente Anti-Caos", responsável por espalhar pela cidade adesivos preconceituosos contra homossexuais e negros. O mesmo grupo também é acusado de tentativa de homicídio, espancamentos e de cometer diversas agressões contra judeus, negros e homossexuais em Curitiba.

A operação para a prisão dos criminosos começou às 6h e envolveu cerca de 40 policiais do Cope, acompanhados por oito oficiais de justiça. Eles cumpriram ao todo cinco mandados de prisão e outros dez de busca e apreensão.

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Entre os presos, está o acusado de ser líder da quadrilha, Eduardo Toniolo Del Segue, 25, conhecido como "Brasil", professor de jiu-jitsu e sua esposa, Edwiges Francis Barroso, 26. Eles eram os principais alvos da polícia e foram reconhecidos por uma vítima que foi esfaqueada no Centro de Curitiba há menos de um mês. Na casa deles foram encontrados diversos objetos que fazem menção clara ao nazismo.

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Além deles, foram presos Bruno Paese Fader, 20, André Lipnharski, 25, Estela Herman Heise, 20, Fernanda Keli Sens, 24, e Drahomiro Michel, 28, conhecido como "Gavião". Quatro adolescentes, acusados de participar do grupo, também foram apreendidos pela polícia. Este grupo cometia ataque a judeus, homossexuais e negros praticamente toda a semana.

O crime de racismo está na Constituição Federal, tipificado na Lei 7.716/89, que proíbe a discriminação de raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. A pena pode variar de um a três anos de reclusão e multa. Quando propagada por órgãos de comunicação social, a pena sobe para dois a cinco anos.


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