A Promotoria de Inquéritos Policiais (PIP) protocolou nesta quarta-feira (27) denúncia criminal contra o policial militar Edson Prado, pelo assassinato da ex-namorada, Maria Emília Cacciatore Florêncio.
Maria e a filha de 3 anos estavam desaparecidas desde 4 de março. A mulher foi encontrada morta cinco dias depois. Prado está preso desde 12 de março no Centro de Observação Criminológica e Triagem, em Curitiba. A criança, que seria filha do PM, segue desaparecida.
De acordo com a denúncia, o policial teria assassinado Maria para não pagar pensão alimentícia à filha. Ele ainda teria receio de que a ex-namorada revelasse o caso extraconjugal à esposa.
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Prado teria matado a ex-namorada com um tiro e em seguida enterrado o corpo em uma cova rasa na localidade de Queimados, em Campina Grande do Sul. Para dificultar a identificação da mulher, o PM teria jogado cal em cima do corpo, que ficou desfigurado. Não se sabe ainda se ele matou ou não a filha.
O Ministério Público pede a condenação de Prado por homicídio doloso (com intenção), com motivo torpe, crime passível de reclusão de 12 a 30 anos, e ocultação de cadáver, que pode levar a reclusão de um a três anos.
A PIP colocou o telefone (41) 324-6830 à disposição para receber informações que possam levar ao paradeiro da menina.
Fonte: Ministério Público do Paraná