O radialista Divino Aparecido Carvalho, de 45 anos, conhecido como Carvalho Júnior, foi morto na manhã desta segunda-feira, quando chegava para trabalhar na Rádio Cultura AM, de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ele recebeu um tiro, que atravessou a mão e atingiu o tórax. O radialista chegou a dirigir o carro em que estava por alguns metros, mas, mesmo levado para o hospital, não resistiu ao ferimento. A polícia preferiu não comentar os rumos da investigação.
De acordo com o delegado de Homicídios de Foz do Iguaçu, Marcos Araguari de Abreu, testemunhas disseram ter ouvido três disparos. No entanto, apenas um acertou o radialista, quando ele começava a descer do carro. "Não foi um assalto, mesmo porque não levaram nada, visava tirar a vida", concluiu o delegado. "Leva-nos a crer que foi premeditado." Carvalho Jr apresentava o Show da Cultura, um programa de variedades que começava às 5 horas da manhã.
Mesmo atingido, ele conseguiu ligar o carro e andou por cerca de 200 metros entrando no local onde funciona o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Guarda Municipal. Sem controle do carro, acabou batendo contra uma ambulância e teve o corpo projetado para frente, provocando traumatismo no crânio ao bater contra o para-brisa. Ele foi levado para o Hospital Municipal, mas acabou falecendo.
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Jornalista
Na noite de sábado, o sócio-proprietário do jornal Costa Oeste, de Santa Helena, município distante cerca de 100 quilômetros de Foz do Iguaçu, Onei de Moura, foi morto quando bebia com amigos em frente a uma distribuidora de bebidas. Hoje pela manhã, o suspeito do crime, Sérgio Adriani Schwann, de 42 anos, apresentou-se à polícia e levou o revólver calibre 38 que teria usado.
De acordo com o delegado Sérgio Luiz Alves, o suspeito alegou que Moura devia-lhe R$ 4,3 mil havia aproximadamente cinco anos. Ele já teria pago parte da dívida, mas, na noite de sábado, encontraram-se em um bar e a questão voltou à tona. Schwann disse que recebeu ameaças de morte por parte de Moura. Ele contou que foi à casa do sogro e avisou que iria buscar gelo, mas não sabia que Moura estava na distribuidora. Chegando lá, teria decidido matá-lo. O delegado ouve testemunhas e faz outros levantamentos para decidir se pede a prisão preventiva.