Subiu para 19 o número de mortos na megaoperação realizada pelas polícias civil e militar e FNS (Força Nacional de Segurança) no Complexo do Alemão (Rio de Janeiro) nesta quarta-feira (27).
Aos 13 mortos confirmados pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, outros 6 corpos foram levados em uma van à delegacia da Penha, no final da noite de ontem.
Além das mortes, foram apreendidos cinco fuzis, 60 bananas de dinamite com detonadores, cinco pistolas, duas metralhadoras antiaéreas, cerca de 2.000 balas, 30 kg de cocaína, 115 kg de maconha, lança-perfume e uma balança de precisão. Quatro homens --entre eles um adolescente-- foram detidos.
Leia mais:
Homem perde parte da orelha em briga generalizada no centro de Arapongas
Moradores da zona rural de Arapongas são vítimas de sequestro relâmpago
Mulher morre após carro cair em buraco escondido na BR-369, em Cornélio Procópio
Polícia Federal em Londrina incinera quase sete toneladas de maconha
A megaoperação foi organizada em dois meses, com reuniões diárias. Participam 1.200 policiais militares e civis do Estado e 150 integrantes da FNS . A justificativa para a operação foi o cumprimento de mandados de prisão na região do complexo do Alemão, além da apreensão de drogas e armas.
Desde o dia 2 de maio a polícia ocupa o Complexo do Alemão. Na ocasião, a ação tinha como objetivo capturar os responsáveis pela morte dos soldados Marco Antônio Ribeiro Vieira e Marcos André Lopes da Silva, do 9º Batalhão (Rocha Miranda), assassinados com mais de 30 tiros no dia 1º de maio.
Novas ocupações hoje
Homens da Força Nacional de Segurança Pública voltaram a ocupar na manhã desta quinta-feira os acessos ao Complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. Durante toda a madrugada, policiais militares (PMs) ficaram em pontos estratégicos. Os PMs foram substituídos pelos soldados da Força Nacional depois das 8h. A chegada das tropas provocou um novo tiroteio na comunidade da Fazendinha. Ainda não há informações sobre feridos.