O advogado do senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO), Antonio Carlos de Almeida Castro, afirmou nesta sexta que cassar o mandato de um parlamentar por ter recebido um rádio Nextel de presente do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, é "monstruoso". "É teratológico, monstruoso", afirmou ele, na chegada à reunião do Conselho de Ética que vai votar o parecer do relator Humberto Costa (PT-PE), que deverá pedir a cassação de Demóstenes.
Após 33 minutos de atraso, o presidente do Conselho de Ética do Senado, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), abriu a reunião. O parlamentar está sendo processado com base em denúncia do PSOL, que diz que ele teria defendido interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Kakay, como é conhecido o advogado, disse que entregou aos parlamentares um memorial no qual anexou a cópia do depoimento do senador goiano ao conselho. "É a melhor defesa dele, melhor do que a minha", afirmou. O advogado fará uma defesa técnica de Demóstenes, que não participará da sessão de votação, aberta.
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O advogado de Demóstenes terá 20 minutos, prorrogáveis por mais dez, para fazer a defesa. Em seguida, o relator fará a leitura do voto, que tem 69 páginas. Depois, então, abre-se para debates e vai à votação. O quorum mínimo para votação é de nove senadores.