A Colômbia apóia o encontro entre um representante das Nações Unidas e um líder da principal força guerrilheira no Brasil, para permitir que os rebeldes exponham sua posição sobre o conflito interno colombiano. A informação foi dada pela chanceler colombiana, Carolina Barco. Segundo ela, está sendo estudada a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir a Colômbia para discutir com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, as condições para o Brasil sediar esse encontro, previsto para acontecer em Cartagena, em 16 de setembro.
Na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores Brasileiro, Celso Amorim, declarou que o Brasil está aberto para receber os representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e das Nações Unidas. Essa reunião significaria um avanço para uma possível negociação de paz com o governo colombiano.
O governo de Uribe, que impulsiona uma agressiva campanha militar para derrotar os rebeldes, deixou aberta a possibilidade de iniciar uma negociação de paz com as Farc desde que assumiu o cargo, em agosto de 2002.
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O Brasil faz parte de um pequeno grupo de países que resistiram ao pedido da Colômbia de qualificar a grupo como uma organização "terrorista".