Com mais de duas horas de atraso, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), recebeu por volta das 17 horas a proposta de reforma sindical elaborada pelo governo federal em conjunto com centrais sindicais brasileiras.
Severino Cavalcanti demorou a chegar à Câmara porque esteve reunido desde o início da tarde, em sua residência oficial, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, para discutir o reajuste salarial dos deputados. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também participou do encontro.
Depois da cerimônia de entrega da reforma sindical, Severino Cavalcanti discutirá a Lei de Biossegurança em audiência com o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e o médico Drauzio Varella. A lei deve ser votada hoje pelo plenário da Câmara, depois da Medida Provisória 226, que tranca a pauta de votações da Casa.
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As relações de trabalho entre patrões e empregados serão regidas por novas regras provavelmente a partir de 2006. Até lá, deputados e senadores vão analisar e votar uma emenda à Constituição e uma nova legislação sindical, fruto de idéias e sugestões do governo, da classe trabalhadora e dos empregadores.
Entre as alterações propostas estão o fim da unicidade, o direito dos trabalhadores de ter uma representação no próprio local de trabalho, a garantia do direito de negociação coletiva e a introdução da figura do mediador para ajudar nas negociações.
Informações da ABr