A Corregedoria da Câmara Municipal de Londrina arquivou, nesta semana, denúncia envolvendo o nome do vereador Gaúcho Tamarrado (PDT). Autor da representação, o empresário Hilderlei Lessa alegou que o parlamentar teria cobrado propina para votar a favor de um projeto de lei que prevê a doação de um terreno, por parte da prefeitura, para a empresa Juntas Santa Cruz.
O caso veio à tona na Câmara no mês passado, durante a votação da referida proposta. O corregedor do Legislativo, vereador Péricles Deliberador (PMN), disse que arquivou a denúncia por "falta de provas". "O próprio denunciante admitiu, em depoimento, que fez a representação tendo, como base, apenas alguns boatos", explicou.
O corregedor afirmou, ainda, que pediu para que o denunciante apresentasse alguma testemunha. "Ele alegou, no entanto, que não quer expor ninguém".
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Durante as investigações, a Corregedoria ouviu, além do denunciante, o vereador Gaúcho Tamarrado, o empresário Carlos Castilho, da Juntas Santa Cruz, e o chefe de gabinete da Prefeitura de Londrna, Márcio Stamm. "Foram coletadas seis oitivas e todos garantiram que não houve assédio por parte do parlamentar denunciado", garantiu Deliberador.
Com a denúncia arquivada, o projeto de lei que prevê a doação de um terreno à empresa Juntas Santa Cruz volta a tramitar normalmente na Câmara de Vereadores.