A promotora de Defesa do Patrimônio Público, Solange Vicentin, acompanhou o curto depoimento do ex-prefeito Antônio Belinati (sem partido) hoje (20/06) à tarde, que terminou há cerca de duas horas na 4a Vara Criminal.
Sem revelar muitos detalhes, Vicentin afirmou à imprensa que o juiz Arquelau Araújo Ribas foi objetivo nas perguntas. Ela avaliou que o interrogatório não trouxe novidades nem acrescentou fatos aos que os promotores já sabiam sobre as fraudes na gestão Belinati (1996-2000).
Segundo a promotora, Belinati voltou a negar a sua participação, a exemplo das vezes anteriores, nos desvios de dinheiro da Ama (Autarquia do Meio Ambiente) e da Comurb (Companhia Municipal de Urbanização, atual CMTU).
Leia mais:
Câmara de Londrina faz entrega simbólica de reforma da sede oficial
TCE revoga cautelar que suspendia licitação para compra de uniformes em Londrina
Lidia Maejima é homenageada pela Assembleia Legislativa do Paraná
Câmara de Mandaguari discute Projeto de Emenda à Lei Orgânica
Novamente, Belinati não falou com a imprensa na saída. Depois de um curto depoimento -de aproximadamente 45 minutos - ele abriu a porta da sala sorrindo. Logo que a primeira pergunta foi feita pela imprensa - sobre o aniversário de um ano da cassação do seu mandato pela Câmara (a se completar na próxima sexta, dia 22), o ex-prefeito abaixou a cabeça e ficou visivelmente constrangido.
Na sequência, foi levado pelos seus advogados Antônio Carlos de Andrade Vianna e Silvana Pedroso diretamente para o carro, uma Cherokke preta, que já o aguardava no estacionamento do Fórum.
Este depoimento se refere ao processo inerente ao desvio de R$ 500 mil, por meio de licitações fraudulentas.
Outro processo, no valor de R$ 1,7 milhão, provocou a prisão temporária do ex-prefeito e de mais três de seus auxiliares.