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Proposta alternativa

Governo precisa de regras claras para rever teto e garantir investimentos

José Marcos Lopes - Especial para a Folha
09 jan 2023 às 11:20

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- Valter Campanato/Agência Brasil
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Regras claras, previsibilidade e diálogo serão essenciais para acalmar o mercado caso o governo tente alterar o chamado teto de gastos, que limita a correção dos gastos federais à inflação. 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já chamou o teto de “estupidez” e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu enviar uma proposta alternativa ao Congresso até abril. 

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Para economistas ouvidos pela Folha, é importante não comprometer a capacidade de investimento do estado, mas com regras claras para o mercado.

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Na prática, o país terminará 2023 com quase R$ 1 trilhão de gastos acima do teto, que começou a vigorar em 2017. 

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Em dezembro, o Congresso Nacional aprovou a chamada PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Transição, que permitirá ao governo investir R$ 200 bilhões acima do teto neste ano para custear o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 mensais. 


Ao longo dos quatro anos de Jair Bolsonaro, de 2019 a 2022, o teto foi ultrapassado em R$ 795 bilhões, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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O teto de gastos foi implementado em dezembro de 2016, por meio de uma Emenda Constitucional, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. A ideia era frear os gastos públicos por 20 anos, limitando o crescimento à inflação. 


As despesas reais do governo federal não teriam crescimento real por duas décadas, sem prever investimentos em obras ou levar em conta a possibilidade de situações de emergência como a pandemia do coronavírus.

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A regra foi respeitada por dois anos e o limite foi ultrapassado pela primeira vez em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, quando foi aprovada a PEC que excluiu do teto de gastos os recursos que a União repassa a estados, ao Distrito Federal e a municípios pela exploração de petróleo. 


Nos quatro anos do governo Bolsonaro, o teto de gastos foi ultrapassado em R$ 795 bilhões, mostrou o levantamento feito pelo economista Bráulio Borges, da FGV, e divulgado em novembro do ano passado. 


A maior parte dos recursos foi destinada ao pagamento de auxílios durante a pandemia. Em 2020 e 2021, o Congresso aprovou PECs que possibilitaram o pagamento do auxílio emergencial e do Auxílio Brasil.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA.

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