O inquérito policial sobre o grampo telefônico no Palácio Iguaçu passou a tramitar sob segredo de Justiça. O delegado-geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, disse que recebeu uma ordem da Central de Inquéritos para impedir que qualquer informação sobre o caso seja fornecida à imprensa.
Depois de 18 meses, a investigação passa agora para a responsabilidade do Ministério Público. A promotoria tem cinco dias para analisar o caso e decidir se prossegue com a apuração ou pede mais diligências à Polícia Civil.
Havia a expectativa que o chefe da Casa Militar, coronel Luis Antônio Vieira, e o chefe de gabinete do governador Jaime Lerner (PFL), Gerson Guelmann, fossem indiciados, apesar desta possibilidade ter sido considerada remota por fontes envolvidas na investigação.
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No final de outubro de 1999, a então secretária de Administração Maria Elisa Paciornik denunciou a existência de um grampo em sua sala. Só em abril deste ano, o caso veio à tona novamente com um flagrante de escuta telefônica em uma distribuidora de petróleo. Policiais militares foram acusados de fazer o grampo e denunciaram a existência do esquema no Palácio.
Nesta segunda-feira, circulava na Assembléia Legislativa a informação de que a Telepar estudaria a possibilidade de recorrer à Justiça na tentativa de desmantelar a CPI da Telefonia. A empresa não confirmou a informação.