O pedido de revogação da prisão preventiva do empresário Luiz Antônio Vedoin foi negado nesta terça-feira (26) pelo juiz substituto da 2ª Vara Federal no Mato Grosso, Marcos Alves Tavares. A revogação da prisão havia sido pedida pelos advogados do empresário na última sexta-feira (22). As informações são da Agência Brasil.
Ontem, a Justiça recebeu da Polícia Federal o pedido de quebra de sigilo bancário de Vedoin. Também foi pedida a quebra do sigilo de Paulo Roberto Trevisan, Gedimar Passos e Valdebran Padilha, todos acusados de envolvimento na compra de dossiê que comprovaria a participação de políticos tucanos no esquema de venda superfaturada de ambulâncias.
De todos os acusados de envolvimento no caso, Vedoin é o único que ainda está preso. O petista Valdebran Padilha, acusado de ser um dos intermediadores da negociação, Gedimar Passos, ex-funcionário da campanha de Lula e acusado de comprar a documentação, e Paulo Roberto Trevisan, tio de Vedoin, tiveram seus pedidos de renovação de prisão temporária negados na semana passada.
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Luiz Antônio Vedoin está preso desde o último dia 15 acusado de tentar vender dossiê que comprovaria a participação de políticos do PSDB no esquema de venda superfaturada de ambulâncias por meio de emendas ao Orçamento da União. Vedoin é o dono da Planam, empresa que liderava o esquema, e é investigada pela Justiça Federal, Polícia Federal e CPI dos Sanguessugas.