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Eleições 2018

Marina evita rebater ataques de Dilma e diz: 'Deus é maior'

Agência Estado
04 set 2018 às 09:38

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- Wenderson Araujo
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A candidata da Rede ao Planalto nas eleições 2018, Marina Silva, evitou rebater nesta segunda-feira, 3, as acusações feitas pela presidente cassada Dilma Rousseff (PT) em rede social, no sábado, 1º. A petista chamou a ex-companheira de partido de "dissimulada" e omissa.

"Deus é maior", disse Marina, por três vezes, após a insistência dos jornalistas por uma declaração. O partido da candidata foi um dos autores do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a candidata costuma dizer que os dois são "farinha do mesmo saco, angu do mesmo caroço", como justificativa por defender o impeachment.

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No sábado, Dilma utilizou sua conta no Twitter para responder diretamente à presidenciável. "De tanto se esconder e se omitir dos problemas do país, a ex-senadora Marina Silva, que sempre foi dissimulada, agora difama", disse a petista. "As avaliações da ex-senadora procuram esconder sua notória omissão e seus equívocos políticos. Assim, não lhe reconheço qualquer autoridade política e ética para me avaliar", completou, lembrando que, no segundo turno de 2014, Marina apoiou o então candidato Aécio Neves (PSDB).

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Marina evitou comentar os ataques de Dilma, mas avaliou como correta a decisão liminar do TSE de suspender a veiculação da propaganda política do PT na rádio. "Está baseada na lei", disse. "Ninguém que foi condenado em segunda instância pode ser candidato. E se a pessoa está reclusa, com certeza deve se estender também a mesma restrição", completou.

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Agora!


A candidata da Rede recebeu as propostas do movimento Agora!, do qual o apresentador Luciano Huck faz parte, em um ato no Largo da Batata, em São Paulo. Além de membros do grupo, algumas pessoas que passavam pelo local paravam para observar o evento, que, no auge, reuniu cerca de 40 pessoas.


No conjunto de propostas do movimento, há oito temas centrais: combate às desigualdades, sustentabilidade, segurança pública, reforma do Estado, educação, saúde, govtech e economia. A ex-ministra foi a segunda presidenciável a receber o movimento; o primeiro foi Alvaro Dias (Pode), no domingo, 2, no Paraná.

Durante sua fala, Marina rebateu acusações de ausência de propostas, quando se propõe a "debater". "Não acho que debater seja ausência de proposta. Nós estamos vendo e prosperando no Brasil uma impaciência com a democracia".


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