Em um vídeo de 1 minuto e 44 segundos divulgado na tarde desta quarta-feira nas redes sociais, Marina Silva, ex-senadora e possível candidata à Presidência da República em 2014, convoca simpatizantes de seu movimento a participar no próximo sábado (16), em Brasília, do Encontro Nacional da Rede Pró-Partido. O ato marcará a fundação de um novo partido que deverá se chamar Rede.
No vídeo, Marina diz que a humanidade passa por um "momento decisivo" de uma crise que abrange os setores econômico, social, ambiental, político e de valores. "Isso é, sem sombra de dúvidas, uma crise civilizatória", define Marina. Terceira colocada na eleição presidencial de 2010, com quase 20 milhões de votos, a ex-candidata lembra que desde a corrida ao Palácio do Planalto um grupo de pessoas discute novas formas de fazer política no País e busca "novas maneiras de caminhar para o enfrentamento dessa crise". Marina deixou o PT em 2009, disputou a sucessão presidencial pelo PV e saiu da sigla em 2011.
Ao falar diretamente sobre a criação do novo partido, Marina ressaltou que o objetivo de seu movimento é "criar uma ferramenta nova para participação do processo político" e que "seja capaz de integrar o esforço que vem sendo feito ao longo de muitas décadas em busca da sustentabilidade no espaço da política institucional".
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Em um encontro no dia 22 de janeiro em São Paulo, Marina admitiu que o movimento liderado por ela está "maduro" para virar uma nova legenda no cenário nacional. Apesar de refutar publicamente a ideia de ser a candidata natural da nova sigla para a sucessão da presidente Dilma Rousseff, aliados trabalham para que o partido seja criado em tempo hábil para disputar as eleições de 2014.
Após o ato em Brasília, o grupo de Marina deve começar o processo de coleta de assinaturas para registrar o partido. De acordo com a Justiça Eleitoral, são necessárias cerca de 500 mil nomes para que uma nova legenda seja criada. Entre os políticos que devem integrar o novo partido estão a ex-senadora e atual vereadora de Maceió, Heloisa Helena (PSOL) e o deputado federal Walter Feldman (PSDB).