O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi reconduzido à presidência do PDT para um mandato de mais dois anos em convenção nacional realizada nesta sexta-feira (25), em Brasília. Os deputados federais André Figueiredo (CE) e Brizola Neto (RJ) foram eleitos vice-presidentes da legenda.
Figueiredo e Brizola Neto vão se revezar no comando do partido, uma vez que Lupi terá de se licenciar da presidência, conforme determinação da Comissão de Ética da Presidência da República. O órgão recomenda aos ministros que se afastem da direção dos partidos para exercer a função de governo. Figueiredo deve assumir a presidência interina neste ano, sendo sucedido por Brizola Neto em 2012.
Também reconduzido ao cargo, o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, afirmou que a reeleição de Lupi demonstra a unidade do partido. O ministro concorreu em chapa única e foi eleito por aclamação.
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Manoel Dias disse que o PDT seguirá alinhado ao governo Dilma Rousseff e enfatizou que os ruídos com o Planalto durante a votação do salário mínimo foram superados. "Nunca houve crise, o partido não era contra a política de aumento do salário mínimo. Alguns deputados apenas defendiam a antecipação do aumento", minimizou o dirigente. Ele lembrou, ainda, a recente declaração de Dilma de que o PDT é "fundamental na aliança governista" e Lupi é um ministro da sua "total confiança".