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Tributos

MP da Cofins: resposta aos críticos da reforma

Redação - Folha de Londrina
04 nov 2003 às 14:29

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Enfatizando que não haverá aumento da carga tributária nem de preços, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B/SP), acredita que "a MP atende os anseios da sociedade e o compromisso do governo, com o estímulo aos investimentos e proteção das exportações e dos produtos nacionais (com relação aos insumos importados), para gerar emprego e renda", disse.

Rebelo foi questionado sobre as críticas, principalmente de integrantes do PFL, que entendem que a medida provisória "atropelou" as negociações em torno da tramitação da reforma tributária. O parlamentar justificou a decisão como forma de cumprir a tempo o compromisso de que até o final de 2003 fosse enviado ao Congresso um projeto para regulamentação da Cofins.

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Rebelo lembrou ainda que, durante as negociações em torno da proposta de emenda constitucional da reforma tributária com todos os líderes dos partidos, o governo assumiu o compromisso de antecipar algumas medidas que integram a reforma, como a desoneração das exportações e a redução de tributos sobre máquinas e equipamentos.

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O deputado considerou a MP benéfica para todos, mas admitiu conversar com os setores "contrariados legitimamente" pela medida.

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O parlamentar descartou a hipótese de redução da nova alíquota de 7,6% da Cofins. Antes era de 3%, mas incidia sobre cada etapa do produto, a chamada cumulatividade. Agora, o imposto é pago apenas na última operação. Ele acrescentou que, do ponto de vista tributário, a mudança é neutra e justa, além de necessária para o país.


Rebelo lembrou que a MP alonga o prazo para o pagamento do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) de 10 para 15 dias, num primeiro momento, e de 15 para 30 dias, posteriormente. Segundo ele, esse alongamento foi possível graças à queda da inflação. É que antes o Governo precisava arrecadar o mais rápido possível para não perder para a inflação alta.


A MP isenta do pagamento de IPI as empresas exportadoras, com relação ao que for produzido no país; reduz a alíquota do IPI para os bens de capital e a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) nas contas de investimentos.

Fonte: Agência Brasil


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