O Ministério Público Federal pediu nesta segunda-feira (06) abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre as denúncias de que teria contas pessoais pagas por um funcionário da construtora Mendes Júnior. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. A denúncia tambem é investigada pelo Conselho de Ética do Senado, onde Renan enfrenta um processo por quebra de decoro.
No pedido, o procurador-geral da República pediu ao Conselho de Ética e à Polícia Federal os documentos já levantados durante a investigação por quebra de decoro. Segundo ele, o pedido de investigação diz respeito às denúncias de que Renan teria despesas pessoais pagas por um lobista, mas pode incluir também o suposto uso de laranjas na compra de meios de comunicação e fazendas em Alagoas, segundo revelou reportagem da revista Veja.
Renan Calherios está sendo investigado por causa de uma representação do P-Sol que aborda a mesma denúncia, que também teve origem após matéria da Veja. O texto citava o funcionário Cláudio Gontijo como a fonte pagadora de uma pensão informal de R$ 12 mil à jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha.
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O presidente do Senado negou todas as acusações, reconheceu a relação extraconjugal com a jornalista e afirmou que a pensão era paga por ele com dinheiro todo seu. De acordo com o senador, o funcionário Cláudio Gontijo, de quem é amigo pessoal, seria apenas o repassador dos recursos.