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Caso de falsidade ideológica

Nadai e esposa preferem o silêncio em depoimento ao Gaeco

Redação Bonde
17 mai 2012 às 19:34

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- Divulgação/N.Com
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O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai, e a esposa dele, Cristiane Hasegawa, voltaram a ser convocados para prestar novos depoimentos, na tarde desta quinta-feira (17), ao delegado Alan Flore, do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR). No entanto, o casal se utilizou do direito constitucional de permanecer calado durante as oitivas.

O Gaeco quer esclarecer novos pontos, não revelados, relacionados ao caso em que Nadai e Cristiane foram indiciados por falsidade ideológica, acusados de sonegarem o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de um apartamento comprado no valor de R$ 300 mil, mas que foi registrado por R$ 170 mil.

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O presidente da CMTU e a esposa evitaram a imprensa na saída do MP. O advogado do casal, Walter Bittar, disse que os dois preferiram o silêncio pois entendem que já prestaram todos os esclarecimentos possíveis ao Gaeco. "Eles já disseram ao delegado que compraram o imóvel com recursos liberados pela herança do pai de Cristiane e que chegaram a emprestar dinheiro de alguns amigos para quitar o débito. Este fato já foi esclarecido ao MP mais de uma vez", argumentou em entrevista à rádio CBN Londrina.

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De acordo com Bittar, o delegado do Gaeco quis esclarecer também todos os depósitos realizados no período de dois anos em uma conta específica que não foi revelada. "Outras pessoas também foram ouvidas no caso, mas não posso revelar os nomes, pois as investigações estão sendo mantidos em sigilo", disse Bittar.


O delegado do Gaeco rebateu as declarações do advogado dizendo que nenhuma documentação foi repassada ao MP para comprovar a versão. Outro ponto preocupante, segundo Flore, é a dívida do ITBI, no valor de R$ 17 mil, que ainda não foi quitada.

O caso envolvendo nome de André Nadai foi descoberto no mês de maio do ano passado durante a Operação Antissepsia, que investigou um suposto esquema de desvio de recursos públicos da área da saúde de Londrina. Nas diligências, o Gaeco apreendeu documentos que comprovam a sonegação de impostos e R$ 29 mil em dinheiro na casa do presidente da CMTU. O Ministério Público ainda não descobriu a origem da verba. (com informações da rádio CBN Londrina)


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