A Polícia Federal concluiu que o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, foi o mandante da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. Segundo a PF, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, foi co-autor da operação, agindo como executor.
Nesta quarta-feira (19) à tarde, o delegado Rodrigo Carneiro Gomes, que preside o inquérito, entregará os autos à Justiça Federal com pedido de mais 30 dias para outras investigações.
O ministro foi indiciado pela PF no dia 4 de abril, depois de prestar depoimento em sua casa, em Brasília. Ele alegou estar com problemas cardíacos para ser ouvido pelo delegado responsável pelo inquérito, Rodrigo Carneiro Gomes.
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Orientado pelos advogados, a defesa de Palocci entrou em contradição com o depoimento do ex-presidente da Caixa Jorge Mattoso, segundo o qual o pedido para a quebra do sigilo do caseiro teria partido do próprio ministro. Palocci admitiu ter recebido o extrato, mas atribuiu a Mattoso a iniciativa inicial pela quebra do sigilo.
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