Em encontro com militantes do PT no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, o pré-candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, insinuou que a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva incomoda os adversários. "Ele está muito bem, para o desespero de alguns, mas para a alegria de todos nós", disse, referindo-se a seu último encontro com Lula na sexta-feira passada (23).
Além de criticar a atual gestão por não fazer parcerias com o governo federal, Haddad disse que esta eleição será uma oportunidade para a alternância de poder na maior cidade do País. "A alternância deve acontecer quando um governo é mal avaliado. O que temos de fazer em São Paulo é substituir a atual administração", pregou.
Haddad disse aos militantes que, no encontro com Lula, o ex-presidente ressaltou que a candidatura do petista vai crescer nos próximos meses. Durante seu discurso, ele defendeu o governo Dilma Rousseff e criticou a gestão municipal por não aceitar os recursos provenientes dos programas federais. "Esses direitos estão sendo sonegados (da população)", afirmou.
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Haddad passou o dia no extremo leste da capital e fez questão de incluir na agenda um encontro com 11 padres numa casa paroquial do Itaim Paulista. Segundo o próprio pré-candidato, o assunto foi a atuação comunitária dos religiosos na região. Os temas mais polêmicos, como aborto e kit anti-homofobia, ficaram fora da pauta. "Estamos fazendo esses encontros desde o começo (da pré-campanha)."
Prévia tucana
Embora o pré-candidato tenha evitado comentar o resultado das prévias do PSDB, o vereador Chico Macena, um dos responsáveis pela comunicação da pré-campanha petista, não se eximiu de fazer comentários. "Ficou claro que quase metade (da militância tucana) não vê Serra como uma boa alternativa para o PSDB", disse.