O reitor Jackson Proença Testa disse neste domingo acreditar que o furto dos computadores da UEL teve motivação política. Segundo ele, aparentemente os ladrões já sabiam quais equipamentos levar quando entraram na reitoria. Testa acrescentou que nas salas arrombadas haviam equipamentos tão ou mais valiosos que não foram tocados - entre eles uma tevê de 29 polegadas, video-cassete, aparelho de som, data-show e até um cofre.
"Nem mexeram no cofre. Pegaram apenas os micros com as atividades administrativas do gabinete. Parece uma coisa dirigida", acusou o reitor, anunciando que vai determinar uma comissão de sindicância para investigar o caso.
Essa "armação", segundo ele, pode ter relação político-partidária, já que o reitor é filiado ao PSDB e tem intenção de se candidatar nas eleições do ano que vem. Além disso, no próximo ano também há eleição para a escolha de seu sucessor dentro da UEL.
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Testa estranhou também o fato de o furto ter sido avisado primeiro para a reportagem da rádio Paiquerê AM, no início da manhã de domingo. Outra "suspeita" apontada pelo reitor é uma eventual estratégia para desviar o foco da mídia das ações criminais envolvendo nomes da administração do ex-prefeito Antonio Belinati (sem partido).
*Leia mais em reportagem de Lúcio Horta na Folha de Londrina / Folha do Paraná desta segunda