Política

Pazuello diz que não encontrou irregularidades na compra da Covaxin

30 jun 2021 às 16:15

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que recebeu um pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para apurar possíveis irregularidades nas negociações para compra da vacina Covaxin e que nada foi encontrado.


Segundo Pazuello, a solicitação foi feita em 22 de março, dois dias depois de o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) levar ao chefe do Executivo as denúncias sobre o contrato para aquisição do imunizante indiano.


A manifestação foi protocolada no âmbito da notícia-crime em que três senadores pedem que seja instaurado um inquérito para investigar Bolsonaro por prevaricação devido às suspeitas relativas à Covaxin.


O ex-ministro disse à Procuradoria que, após receber a ordem do presidente, incumbiu o então número 2 da pasta, Élcio Franco, para investigar o caso e que nada de errado foi identificado.


"Após a devida conferência, foi verificado que não existiam irregularidades contratuais, conforme já previamente manifestado, inclusive, pela Consultoria Jurídica da Pasta da Saúde".


Na petição, Pazuello exime Bolsonaro de responsabilidade e afirma que a PGR deveria investigar senadores por abuso de autoridade por atribuírem culpa a integrantes do governo antes de as investigações serem concluídas.

"Por diversas razões não há que se cogitar minimamente qualquer sinal de crime ou ato de improbidade, considerando que houve a escorreita e tempestiva adoção de providências, seja por parte do presidente da República seja por parte deste subscritor", diz, antes de assinar a peça como secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, cargo que ocupa atualmente.


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