Num rompimento negociado com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o PFL anunciou ontem, oficialmente, que não pertence mais à aliança que está no poder. Mas o partido não fará oposição sistemática. Analisará todos os projetos antes de votá-los e aprovará tudo o que coincidir com o seu programa e ideário. A governadora Roseana Sarney (Maranhão) passou a ser tratada como candidata a presidente da República e não mais como pré-candidata.
As negociações que levaram o PFL a um rompimento brando foram comandadas pelo próprio presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen (SC), por FHC, pelo vice-presidente Marco Maciel, que é do PFL e que continuará no governo, pelos ministros demissionários da Previdência, Roberto Brant, e de Minas e Energia, José Jorge, e pelo presidente da Câmara, Aécio Neves. O ministro Carlos Melles (Esportes e Turismo), outro nome do PFL no primeiro escalão do governo, também está demissionário.
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