O PMDB, partido do vereador Henrique Barros - preso em flagrante na tarde desta quinta-feira, na avenida Leste/Oeste, em Londrina, pela prática do crime de concussão - convocou uma reunião de emergência para este sábado de manhã, afim de discutir com os membros do diretório municipal quais medidas serão tomadas diante do escândalo.
O presidente do partido em Londrina, Luiz Eduardo Cheida, já teria ligado para o governador do Estado, Roberto Requião, informando-o sobre a prisão do vereador.
Na Câmara Municipal de Londrina, a Comissão de Ética já se reuniu na manhã desta sexta-feira e concluiu que a abertura de um processo de cassação de mandato por quebra de decoro só deve ocorrer após a denúncia do caso à Justiça pela Promotoria, que tem prazo de cinco dias para fazê-lo.
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Enquanto não houver um Habeas Corpus, o vereador deve permanecer no Centro de Detenção Provisória (CDR).
Henrique Barros vinha sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em parceria com a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público há meses. No momento do flagrante, o vereador encontrava-se com R$ 9,9 mil em espécie.
Barros nega as acusações e alega estar sendo vítima de armação política, desde que anunciou seu interesse em se candidatar a prefeito de Londrina.