A sessão plenária e a votação do processo de cassação do mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), serão secretas. Só estarão presentes os 81 senadores, os advogados das partes (de Renan Calheiros e do P-SOL, partido autor da representação) e a secretária-geral da Mesa.
A Constituição determina que votações de perda de mandato por quebra de decoro parlamentar sejam secretas, e o Regimento Interno do Senado prevê que a sessão inteira será secreta, quando se tratar de perda de mandato de senador.
"A Constituição manda que seja fechada. Quem quiser mudar, vai ter de fazer uma emenda constitucional", disse o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO).
Leia mais:
Câmara de Londrina faz entrega simbólica de reforma da sede oficial
TCE revoga cautelar que suspendia licitação para compra de uniformes em Londrina
Lidia Maejima é homenageada pela Assembleia Legislativa do Paraná
Câmara de Mandaguari discute Projeto de Emenda à Lei Orgânica
Ele afirmou que espera uma votação tranqüila na próxima semana. "Vamos ter a oportunidade de ouvir a manifestação do plenário desta Casa. Tenho o sentimento que os senadores votarão com as suas consciências", ressaltou Quintanilha.
Durante a sessão, marcada para a próxima quarta-feira (12), Renan Calheiros deve fazer mais um pronunciamento em sua defesa no plenário. Apesar de Renan dizer que não irá renunciar ao mandato de presidente do Senado, o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) disse que há uma grande expectativa quanto a esse pronunciamento. "Há uma expectativa no pronunciamento dele
no dia da votação secreta. Estamos aguardando isso", disse.
As informações são da ABr.