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Reformas

Projeto acaba com aposentadoria integral

Redação - Folha de Londrina
02 mai 2003 às 20:57

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A reforma da Previdência proposta pelo governo acabará com as aposentadorias do setor público equivalentes ao salário integral. O servidor que ainda não tiver cumprido os requisitos para a aposentadoria e se aposentar após a aprovação da emenda constitucional não receberá mais o salário da ativa.

''A fórmula de cálculo dos benefícios levará em conta toda a vida do servidor'', disse ontem o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, durante debate na TV Câmara. Atualmente, o servidor se aposenta com benefício igual ao valor da sua última remuneração. Pelo novo cálculo, serão considerados todos os salários que recebeu ao longo da carreira no setor público.

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Por exemplo: um advogado que ingressou no setor público ganhando R$ 1.000 e que, ao longo da sua vida profissional recebeu vários aumentos e reposicionamentos na carreira chegando a R$ 10 mil no momento da aposentadoria, não se aposentará com R$ 10 mil, como ocorre hoje.

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O benefício levará em consideração todos os salários e a tendência é que as remunerações iniciais puxem para baixo o valor do benefício. Essa nova forma de cálculo vem sendo chamada pelo governo de benefício médio e precisará de lei para regulamentá-la. Ou seja, não é um mecanismo constitucional aplicável automaticamente após a aprovação da reforma.


No benefício médio, também será incluído o tempo que boa parte dos servidores passou no setor privado antes de ingressar no funcionalismo. Os benefícios dessas pessoas serão calculados, proporcionalmente, com base no tempo de contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e para o setor público.

Berzoini afirmou nesta sexta-feira que o texto enviado pelo governo ao Congresso poderá ser modificado para evitar que os aposentados por invalidez sejam obrigados a pagar contribuição dos inativos. O texto original é genérico e não cria exceções. A modificação poderá ser feita pelo relator da reforma, deputado José Pimentel (PT-CE). O ministro acrescentou que outra alternativa seria mudar o texto para permitir que a exceção fosse incluída por meio de projeto de lei.


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