A presidente Dilma Rousseff chegou nesta quinta-feira (1º), com duas horas de atraso, ao Palácio de Miraflores, em Caracas, para o encontro bilateral com o presidente venezuelano Hugo Chávez. O encontro, que deveria ser trilateral - incluindo também a presidente argentina Cristina Kirchner -, terminou sendo apenas bilateral por conta do atraso da presidente brasileira.
Dilma aterrissou em Caracas em torno de 16 horas, mas demorou para chegar ao Palácio por conta do complicado trânsito da capital venezuelana. Acompanhada de quatro ministros - Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Aloizio Mercadante, da Ciência, Tecnologia e Inovação; Antonio de Aguiar Patriota, das Relações Exteriores; e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência - a presidente foi recebida por Chávez, passou em revista as tropas e ouviu a execução do hino brasileiro, cantado em português pelos soldados.
O encontro privado de Dilma com Chávez, ao contrário da conversa do venezuelano com Cristina Kirchner, que foi transmitida ao vivo pela rede de tevê de Miraflores, foi fechado e sem transmissão para a sala de imprensa. De acordo com Chávez, que conversou brevemente com a imprensa antes da chegada de Dilma, os dois tratariam de convênios na área de habitação e de tecnologia.
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Também deve entrar na pauta a refinaria Abreu e Lima, cuja construção deveria ser compartilhada pelos dois países. Até agora, no entanto, a Venezuela não pagou sua parte. Ontem, foi anunciado mais um prazo de 60 dias. "Vai adiante. Temos tido problemas, como muitos outros, mas esse é um projeto estratégico, tanto para Brasil quanto para Venezuela", afirmou Chávez.