Os dois casos mais recentes de ataques em estabelecimentos de ensino ocorridos no Brasil, o que vitimou uma professora e deixou outras quatro pessoas feridas, na cidade de São Paulo, no final de março, e o que levou à morte quatro crianças em uma creche de Blumenau (SC), no início de abril, fizeram soar o alerta máximo para o problema da violência no ambiente escolar.
Mais do que uma questão a ser tratada no âmbito da segurança, é preciso criar políticas públicas de enfrentamento que envolvam também as áreas de educação e saúde.
Em Londrina, um projeto de lei neste sentido, de autoria da vereadora Lenir de Assis (PT), está sendo construído com a colaboração de vários órgãos, instituições e especialistas.
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Às 9 horas desta segunda-feira (24), na Sala de Reuniões da Câmara Municipal, acontece um encontro do qual deverão participar representantes dos conselhos Tutelar, de Educação, da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, além do Ministério Público, colegiados de psicologia e de serviço social da UEL (Universidade Estadual de Londrina), Conselho Regional de Psicologia e das secretarias municipais de Saúde e Educação.
O projeto de lei autoriza o Executivo a instituir no município o Programa de Saúde Mental nas escolas de Londrina e a criar cargos de estágio para estudantes de psicologia na Secretaria Municipal de Educação.
O texto vinha sendo construído há alguns meses e logo que o projeto foi protocolado na Câmara, aconteceu o ataque à escola em São Paulo e menos de dez dias depois, à creche em Santa Catarina.
“Percebi que o projeto poderia ser mais amplo e contemplar essa demanda da violência até como uma resposta às outras sugestões que poderiam vir, além da estrutura escolar e do policiamento”, disse a vereadora.
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