Está nas mãos de Leonel Brizola, presidente nacional do PDT, o rumo do PDT do Paraná neste segundo turno. O candidato do partido ao governo, senador Alvaro Dias, convocou entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, em Curitiba, para dizer que vai respeitar a diretriz nacional do partido ''que, neste momento, é apoiar Lula''. A declaração do candidato, porém, deixa uma brecha para mudança.
Como Luiz Inácio Lula da Silva está mais próximo do PMDB no Estado -Roberto Requião declarou apoio escancarado ao petista, antes de Alvaro-, o PDT poderia, desde que liberado por Brizola, dar espaço no Paraná a José Serra (PSDB), candidato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) à sucessão.
Como a situação é desconfortável no Estado, Brizola poderia liberar o PDT do Paraná, desobrigando-o de fazer campanha ostensiva para Lula. Alvaro tem o apoio de uma ala do PSDB -que faz campanha abertamente para José Serra. ''A campanha do Serra estará ao meu lado, pois o PSDB está com o Serra.''
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Por enquanto, Alvaro diz que está com Lula e que podem ser montados comitês Lula-Alvaro no Estado, a exemplo do que já fez Requião.
O presidente estadual do PDT, Nelton Friedrich, também foi cauteloso ao abordar a definição do partido em relação aos presidenciáveis. ''O PDT tem sala no comitê nacional de campanha do PT. Não podemos esquecer que há costuras nacionais'', observou Friedrich.
A Folha tentou ouvir Brizola nesta quinta-feira, mas ele não retornou a ligação feita para sua residência no Rio de Janeiro.
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