Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Revés

STF nega recurso de Aécio para que plenário analise pedido de prisão

Agência Estado
18 jun 2017 às 09:13
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou recurso da defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) para que o pedido de prisão contra ele, apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), seja apreciado pelo plenário da Corte e não pela Primeira Turma.

O advogado de Aécio, Alberto Toron, alegava que a análise do pedido de prisão é uma questão "da mais alta relevância e gravidade" e, portanto, deveria ser remetida ao plenário. Já Marco Aurélio entendeu que "o desfecho desfavorável a uma das defesas é insuficiente" para este deslocamento e manteve sua decisão anterior.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na semana passada, Marco Aurélio afirmou que o recurso da PGR reforçando o pedido de prisão de Aécio será analisado na próxima terça-feira (20), pela Primeira Turma - formada pelos ministros Marco Aurélio, Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Comemoração

Festa de 94 anos de Sarney reúne ministros e líderes do Congresso em Brasília

Imagem de destaque
CPI das Apostas

'Se não tiver prova, Textor será banido do futebol brasileiro', diz senador Jorge Kajuru

Imagem de destaque
Análise

Lei para banir TikTok nos EUA pode inspirar Brasil contra Musk, diz professor

Imagem de destaque
Empresa especializada

Não há evidências de manipulação no Brasileiro de 2023, diz Sportradar


Há menos de uma semana, esta mesma composição negou o pedido de liberdade de Andrea Neves, irmã do senador, presa desde o dia 18 de maio pela Operação Patmos. O placar foi apertado e terminou em 3 a 2. Barroso, Rosa e Fux votaram pela manutenção da prisão, enquanto Marco Aurélio e Alexandre se manifestaram pela revogação da medida.

Publicidade


Relator da Lava Jato na Corte, o ministro Edson Fachin inicialmente negou o pedido de prisão feito pela PGR e determinou apenas o afastamento de Aécio do mandato parlamentar. O tucano é acusado de ter acertado e recebido por meio de assessores vantagem indevida no valor de R$ 2 milhões da JBS. A PGR, no entanto, insistiu no pedido e o recurso foi sorteado para análise de Marco Aurélio.


Para a PGR, mais do que afastado, Aécio deveria ser preso. Segundo o procurador-geral, Rodrigo Janot, "o senador teria tentado organizar uma forma de impedir que as investigações avançassem, por meio da escolha dos delegados que conduziriam os inquéritos, direcionando as distribuições, mas isso não teria sido finalizado entre ele, o Michel Temer e o ministro da Justiça e atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A defesa do senador afastado, no entanto, alegou inexistência de crime inafiançável por parte do tucano. "A menos que rompamos de vez com os princípios constitucionais mais caros da nossa República, a decretação de prisão do Senador Aécio Neves é uma verdadeira aberração."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade